O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é um modelo padronizado e digitalizado onde os profissionais podem acrescentar dados clínicos, de saúde e administrativos do paciente. Desde 2002, o PEP é regulamentado no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina, que determinou as características gerais da ferramenta na Resolução 1.638. Em 2007, o CFM autorizou o uso de sistemas de gestão médica para armazenar informações dos pacientes na Resolução 1.821.
Com a implantação da Lei Geral de Proteção de Dados, a segurança das informações é algo essencial. Uma das vantagens do prontuário eletrônico é armazenar os dados do paciente em nuvem, de forma que as informações possam ser acessadas de qualquer dispositivo com login e internet e dificilmente podem ser perdidas. Em contrapartida, os prontuários físicos, podem se tornar inelegíveis e sofrer com as ações do tempo.
O uso de prontuários eletrônicos reduz o uso de papel e oferecem mecanismos de busca por informações específicas, como consultas, exames, procedimentos, medicamentos e todos os registros de saúde dos pacientes, que podem ser acessados pelos profissionais, de forma a realizar o atendimento em sua integralidade, utilizando as informações registradas.
Outro ponto é que antes, ao compilar manualmente as informações, havia uma dificuldade e, até mesmo, a impossibilidade de cruzamento de dados. Esse empecilho comprometia a eficiência no transporte de dados e o entendimento por todas as equipes. Sem o PEP, o resultado era uma análise fragmentada da saúde, considerando a inviabilidade de obter registros antigos de cada paciente e o extravio dos prontuários que concentravam todo o histórico clínico.
Dessa forma, como o sistema propicia a coleta das informações desde a recepção até o histórico do paciente, garantem mais segurança e agilidade para tomada de decisões e análises de cada caso, com ganhos operacionais e qualitativos significativos.
