Saúde financeira

  • A reserva de emergência financeira é uma economia do valor das suas despesas essenciais mensais de um determinado período. Ter uma reserva de emergência é o primeiro passo para ter uma vida financeira equilibrada e para manter a saúde mental em dia. Esse valor é para situações inesperadas, como por exemplo: desemprego, problemas com o carro, acidentes, entre outros. O ideal é que seja aplicado de forma segura.

    Para definir as despesas essenciais, é necessário listar seus gastos e categorizar o que é essencial para você. É importante ressaltar que cada pessoa tem seu conceito de essencial, exemplo: aluguel, supermercado, água, luz e gás. O valor mensal é a soma do custo essencial, ex.: R$ 1.500,00. O período é determinado por cada pessoa também. O recomendado por especialistas é entre 3 a 12 meses dos custos essenciais. Após as definições do custo essencial mensal e do período, é necessário fazer um planejamento para obter o montante. Você pode economizar valor fixo mensal até completar sua reserva. 

    Os investimentos mais indicados para aplicar a reserva de emergência são os que tenham alta liquidez (retirada rápida) e baixo risco, como em CDBs, que são investimentos simples que podem ser realizados pelos bancos no qual é correntista, em bancos digitais ou em corretoras. Avalie a melhor opção para você.

    Cuide do seu dinheiro para sua segurança e bem-estar.

     
  • A educação financeira dos filhos deve ser iniciada cedo e dividida em etapas para que sejam agregados conhecimentos de acordo com a idade. Estipule um valor, o qual faça parte do orçamento familiar para a educação financeira dos filhos.

    Para crianças de 3 a 5 anos, é indicado o uso do cofrinho. Nesse momento, o estímulo é saber esperar e juntar para conquistar algo que almeja, por exemplo: juntar as moedinhas que ganham dos adultos para comprar uma boneca, podendo abrir o cofre apenas quando estiver cheio.

    Para crianças de 6 a 8 anos a sugestão é inserir a “semanada”, similar a “mesada”, porém, é o dinheiro para os filhos a cada semana. Nessa fase, a criança ainda está com pouca noção de tempo, por isso, o indicado é semanalmente ter o dinheiro. Além disso, é interessante introduzir o conceito de consumo e sonho, incentivando que parte da “semanada” poderá consumir conforme o desejo e parte será guardada para um sonho de valor maior, como comprar uma bicicleta.

    Já para as crianças de 9 aos 11 anos, o período do ganho é recomendado quinzenalmente, estimulando a economizar entre as semanas para o consumo semanal. Já a partir dos 12 anos, o período passa a ser mensal.

    Os estímulos dos adultos devem ser conscientes e explicados aos filhos de maneira didática e divertida, de maneira que serão adultos mais preparados para a vida financeira. 
     

     
  • O cartão de crédito é um grande instrumento no planejamento financeiro, porém, se utilizado de maneira incorreta, pode se transformar em um grande problema. É importante entender que o cartão de crédito não é uma extensão do salário, ou seja, a fatura precisa estar dentro do orçamento mensal. Esse cuidado é um ponto de atenção, pois, na maioria das vezes, o limite para compras é maior do que a renda fixa ou salário do titular.

    As dicas para o uso consciente são: pagar o valor total da fatura, não atrasar o pagamento, acompanhar e controlar seus gastos, estabeleça limites, tome cuidado com parcelamentos, negocie as taxas cobradas como anuidade e busque vantagens como programas de pontos.

    Definir o valor máximo da fatura para atender o orçamento mensal é imprescindível. Tenha atenção nos gastos que serão pagos pelo cartão, por exemplo: a compra do supermercado dividida no cartão é um ponto de alerta, pois é um gasto mensal. Se planeje antes de utilizar essa forma de pagamento. Uma dica é utilizar o cartão para compras que não são fixas e em compras em que pode ser utilizado na negociação do valor a ser pago, número de parcelas sem juros ou para descontos.

    Escolha se seu cartão é um aliado ou vilão para seu planejamento financeiro.